sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Fuga do Vale: o mesmo espírito de sempre com outra roupagem

Introdução


Depois de 10 anos a ligar os extremos do retângulo lusitano a Mira de Aire com navegação por carta militar e com apoio logístico. Depois de 2 anos de transição em que efetuámos a Via Algarviana em ambos os sentidos. Segue-se um novo desafio que agraciamos como Fuga do Vale. O mesmo espírito de aventura, curiosidade e camaradagem. Desta feita com navegação por GPS e em semi-autonomia propomo-nos a partir da Cidade de Santo Estevão (Mira de Aire) rumo a um destino pré-definido voltando ao ponto de partida utilizando transportes públicos ou mesmo as bicicletas.
A Fuga do Vale começou em 2011 com a viagem de Mira de Aire até Espinho (passando por Entre os Rios e o Porto), seguindo-se em 2012 a viagem que nos levou à conquista da serra da Malcata e (passando pelo Sabugal) terminou na Covilhã. Nestas travessias o retorno foi de comboio regional até ao Entrocamento e a ligação a Mira de Aire feita de bicicleta. No ano 2013 partimos numa viagem circular à conquista das Aldeias de Xisto com volta de bicicleta a Mira de Aire.

Preâmbulo


O ano de 2013 marca, também a associação destas travessias ao recente grupo de atividades ao ar livre criado em Mira de Aire no início do corrente ano o MTB-Mirense Trilhos e Bikes. Assim, pela primeira vez partimos todos vestidos de igual, envergando o equipamento do MTB .


Da esquerda para a direita os bikers: Rui Mendes, Paulo Magalhães e João Noiva no local habitual de partida, o café Lágrima.

A aventura para o tórrido mês de agosto de 2013 denominou-se Fuga do Vale 2013 - À conquista das Aldeias de Xisto e foi delineada para ser pedalada em 4 dias com partida e chegada a Mira de Aire (uma novidade). O percurso estabelecido foi Mira de Aire-Sardoal-Figueiró dos Vinhos-Lousã-Mira de Aire.

Participaram este ano João Noiva, Paulo Magalhães e Rui Mendes, todos de mochilas às costas e com bicicletas de suspensão total. As mochilas com um peso médio de 6 kg transportaram os bens essenciais para este tipo de travessia: saco-cama, colchonete, uma muda de roupa de ciclismo e uma para vestir ao fim do dia, artigos de higiene e manutenção pessoal (Halibut ou similar e protetor solar são essenciais), ferramentas e peças de substituição para a bicicleta (cabos de mudança, chaves sextavadas, descravador de corrente, remendos normais e para tubeless, uma dose de líquido anti-furo, um pedaço de câmara de ar, uma câmara de ar, um dropout, um elo de corrente rápido, um par de pastilhas e uma bomba de ar), um calçado leve (tipo Crocs), uma toalha de fibra, carregador de pilhas, uma ficha tripla e finalmente alimentação para repor energia durante as etapas (barras, gel, bebidas isótonicas).

As dormidas tal como nos anos anteriores foram, prioritariamente, em instalações de bombeiros, onde apenas pedimos um local para estender a colchonete e um banho (de preferência quente). Nunca marcamos (e ainda bem, mais à frente irão saber porquê) antecipadamente as dormidas, fomos, como se diz em linguagem popular, "à sorte e à morte".


Ligações para o diário de bordo



Percurso real do dia 1 (ne variateur)
Percurso real do dia 2 (ne variateur)
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=rpvugrbskgogivkh



Percurso real do dia 3 (ne variateur)
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=coaincxywzzbjwdt
Percurso real do dia 4 (ne variateur)


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